Desde a minha infância, eu diria que teria sido impossível eu não me apaixonar por cinema, já que o meu vizinho tinha uma locadora. Sempre amei a ideia de assistir algum filme e imaginar que eu vivia naquele universo, independe do gênero e da duração.
Até então, as obras cinematográficas tiveram um papel muito importante na minha vida. Pude aprender a interpretar o mundo, alguma lição, as pessoas, e até mesmo, o amor, que parece tão difícil.
O segundo fator que guia a minha vida é a comida, não é o fato de comer, e sim, estar abrindo portas para outras experiências, sabores e culturas diferentes. E também, cozinhar para outras pessoas.
Eu sempre digo que preparar um prato para alguém que gosta, é como se fosse uma alquimia, pois você usa ingredientes nas medidas certas e espera, no final, que o resultado seja aquele que tem em mente. A minha parte preferida é quando vejo as pessoas experimentando, é gratificante ouvir a satisfação que elas sentem.
Não é por eu deixar esse item por último, que necessariamente é menos importante na minha vida. O amor, por sua vez, foi sempre muito complicado, eu não entendo-o por completo até hoje, mas estou de braços abertos para tentar compreender algumas de suas "espécies".
Sem dúvidas, eu nunca fui sortuda no amor, pois até hoje não sei se eu que sou muito estranha ou as pessoas é que são complicadas. Estou dizendo qualquer tipo de relação de amor, com família, amigos e alguém com algo mais íntimo. Mesmo assim, creio que ele sirva para amenizar as nossas preocupações, as nossas dores e para ser o conforto no final de cada noite. Com ele, esquecemos que somos seres baseados na lógica, e assim, tornarmos algo feito apenas de emoção, trocando facilmente o lugar do cérebro pelo coração.